sexta-feira, 24 de junho de 2011

A INTERNET COMO ESPAÇO DE AUTORIA

TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: APRENDENDO NA COMUNIDADE



Internet é uma interessante fonte de informação, um excelente e rico espaço para a pesquisa tornando assim uma biblioteca virtual que coloca disponível para quem quer acessar um mundo de materiais diversos na forma e no conteúdo.
 Na realidade nos tornamos leitores e autores do processo ensino aprendizagem trocando mensagens, acessando blog que é um fruto da cultura da internet e nasceu com os jovens. Portanto estamos no mundo da multimídia, onde os meios de comunicação estão favorecendo uma ampliação de conhecimentos.
. O educando pode fazer pesquisas na internet com rapidez e segurança, pode tirar suas duvidas sobre a escrita correta das palavras e seus significados no dicionário online, pode também, baixar fotos, tabelas, mapas, etc., e postá-las em seu próprio blog, criando especificamente para finalidade pedagógica.
Quanto ao professor, deve planejar suas aulas baseadas nas possibilidades destas ferramentas. Utilizar a internet para pesquisar e dessa forma ampliar seus conhecimentos sobre o assunto abordado.
    Utilizar o blog para postar suas atividades e possibilitar a interação direta com o aluno. Baixar fotos, imagens, gráficos, tabelas, mapas, vídeos apresentá-lo em PowerPoint, tornando a sua aula mais dinâmica e mais atraente. Entretanto, é necessário que o Estado faça a devida capacitação dos professores e a devida instrumentalização das escolas, caso contrário, perderemos o bonde da história ao desperdiçarmos estas tecnologias.
 

MAPA CONCEITUAL

São utilizados para auxiliar a ordenação e a seqüenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aluno. Mapas Conceituais podem ser usados como um instrumento que se aplica a diversas áreas do ensino e da aprendizagem escolar, como planejamentos de currículo, sistemas e pesquisas em educação.
A proposta de trabalho dos Mapas Conceituais está baseada na idéia fundamental da Psicologia Cognitiva de Ausubel que estabelece que a aprendizagem ocorra por assimilação de novos conceitos e proposições na estrutura cognitiva do aluno. Novas idéias e informações são aprendidos, na medida em que existem pontos de ancoragem. Aprendizagem implica em modificações na estrutura cognitiva e não apenas em acréscimos. Segundo esta teoria, os seguintes aspectos são relevantes para a aprendizagem significativa:
  • As entradas para a aprendizagem são importantes.
  • Materiais de aprendizagem deverão ser bem organizados.
  • Novas idéias e conceitos devem ser "potencialmente significativos" para o aluno.
  • Fixando novos conceitos nas já existentes estruturas cognitivas do aluno fará com que os novos conceitos sejam relembrados.
Nesta perspectiva parte-se do pressuposto que o indivíduo constrói o seu conhecimento partindo da sua predisposição afetiva e seus acertos individuais. Estes mapas servem para tornar significativa a aprendizagem do aluno, que transforma o conhecimento sistematizado em conteúdo curricular, estabelecendo ligações deste novo conhecimento com os conceitos relevantes que ele já possui. Esta teoria da  assimilação de Ausubel, com uma teoria cognitiva, procura explicar os mecanismos internos que ocorrem na mente dos seres humanos.A referida teoria dá ênfase à aprendizagem verbal, por ser esta predominante em sala de aula.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

PLANEJAMENTO: a engrenagem da boa educação

Realizado em três esferas - rede, escola e professor -, o planejamento é o mecanismo ideal para garantir a aprendizagem


Mais sobre Planejamento

Entrevista


Reportagens







Artigo


Mais um ano letivo começa e logo se apresenta um grande desafio: o planejamento anual. Garantir que esse momento possibilite trocas entre especialistas, gestores, coordenadores pedagógicos, professores e representantes da comunidade escolar é fundamental para que as ações previstas para o ano sejam implantadas com qualidade.

O planejamento geralmente está integrado à jornada pedagógica, que acontece entre o fim de janeiro e o início de fevereiro. Ele pode se estender por um período de três dias a uma semana. Na programação, há momentos específicos para discussões entre profissionais de três níveis: os responsáveis pela articulação do trabalho na rede, os gestores e os professores. Todos, nesse momento, ficam concentrados em antever ações que ao longo do ano letivo vão contribuir para o desenvolvimento educacional dos estudantes. A idéia é trocar informações com os pares com o objetivo de preparar uma boa recepção para os alunos.

Por isso, nesse processo é importante garantir que sejam seguidas três etapas: a elaboração, a execução e a avaliação. Na primeira, é necessário que o grupo explicite os ideais que norteiam suas ações. Qual realidade sonhamos vivenciar? Que tipo de pessoas formamos? Que Educação queremos para crianças e jovens?

Conhecendo o desejado, é hora de analisar a realidade existente. Para que o planejamento seja realmente um instrumento de trabalho, é preciso colocá-lo em prática, ou seja, agir de acordo com o que foi imaginado. E só será possível perceber se o quadro encontrado no início do ano está sendo transformado na direção da realidade desejada se houver algum tipo de acompanhamento das ações.

O planejamento da Educação na esfera das redes de ensino é o instrumento que possibilita a disseminação das políticas públicas educacionais entre os gestores, coordenadores pedagógicos e professores. Esse é o primeiro passo para que as políticas nacionais, estaduais ou municipais sejam incorporadas ao cotidiano escolar.

O momento requer maior trabalho dos profissionais das secretarias em parceria com diretores e coordenadores pedagógicos.

A REDE

             No planejamento realizado na rede, cabe à secretaria checar as avaliações sobre suas escolas, analisar problemas como repetência e deficiência em Matemática, por exemplo, e unir esses dados a documentos para definir metas e prioridades. Com base nisso, a equipe pensa em como montar uma estrutura que permita às escolas desenvolver seus projetos. Não adianta planejar uma série de novas atividades se a secretaria não comprar os materiais necessários, prever programas de capacitação docente e horário para o planejamento coletivo.





Coordenador é fundamental para o planejamento na escola

No momento de a escola planejar, as orientações obtidas pelos gestores nas reuniões gerais da rede são essenciais. Elas devem ser compartilhadas com a equipe, que tem ainda de resolver outras questões que dizem respeito somente à escola, como a grade horária das disciplinas, a divisão das turmas e o calendário de atividades do ano.
                Segundo a coordenadora, os professores de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e História se envolveram no trabalho, que resultou num documentário produzido pelos jovens. "Tudo isso só foi possível porque os professores se dedicaram e pensaram juntos cada momento do projeto", avalia. Tão importante quanto o planejamento, em atividades como essa, são a implantação e a execução das ações planejadas e a avaliação. O acompanhamento pode ser feito a cada dois ou três meses ou até semestralmente, com todo o grupo, para avaliar os resultados das estratégias utilizadas pelo coletivo.

ESCOLA

             Quando a equipe de uma escola se reúne para planejar, cabe a ela decidir os horários das aulas, os períodos de avaliação, a organização das turmas - que não deve seguir o critério de segregação de "fortes" e "fracos" - e em que sala cada uma vai ficar. É tempo também de receber os professores novatos, integrá-los à equipe e convidá-los para sugerir mudanças. Cabe ainda conhecer os novos espaços da escola - como uma quadra ou um laboratório de Ciências, que podem ser usados por todos e precisam ter uma agenda de funcionamento.

            Durante o planejamento na escola, cabe ao diretor definir com a equipe os projetos institucionais a serem realizados durante o ano, bem como as formas de fomentar a participação da comunidade na escola. Já o coordenador deve montar um cronograma para que seja possível os professores se organizarem por série e disciplina, levando em consideração as avaliações do ano anterior.

          A troca de informações entre professores é fundamental para dar coerência à aprendizagem ao longo da escolaridade. Para evitar a repetição de conteúdos, é necessário que os professores da mesma disciplina saibam até onde o colega conseguiu avançar no ano anterior para depois definir o que será abordado.

PROFESSOR

                Finalmente, o foco do planejamento se fecha sobre o trabalho didático. A tarefa dos professores começa com o estudo dos resultados da avaliação realizada no fim do ano anterior, feito pelos professores e pelo coordenador pedagógico. A equipe dá atenção aos pontos que concentraram dificuldades de aprendizagem e a estratégias que funcionaram ou não. É hora, então, de escolher os objetivos gerais e os conteúdos correspondentes para pensar os projetos e as seqüência didáticas.

               Outra tarefa é distribuir os conteúdos de ensino e aprendizagem a ser trabalhados no período. Ao colocá-los lado a lado, por série, fica fácil ver se estão coerentes com os critérios de diversidade e continuidade. Isso é feito coletivamente para que o currículo tenha uma organização coerente. Sabendo-se o que já foi visto e o que ainda precisa ser tratado, evitam-se repetições e omissões. Sem a troca, um estudante corre o risco de participar por anos de projetos distintos com conteúdos parecidos.

BIBLIOGRAFIA
A Prática do Planejamento Participativo, Danilo Gandin, 182 págs., Ed. Vozes, tel. (11) 2081-7944, 30 reais
Ensinar - Tarefa para Profissionais, Delia Lerner, Neide Nogueira e Tereza Perez, 406 págs., Ed. Record, tel. (11) 3286-0802, 46 reais
Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico, Celso dos Santos Vasconcellos, 206 págs., Ed. Libertad, tel.


Atividade. 2.5.1– Planejando uma Atividade com Hipertexto ou Internet.

Tema: Trabalhando com Hipertexto

Conteúdos: Produção textual, criação de hipertexto

Público– ALVO -: 7a   e 8ª Serie do  Ensino Fundamental  EJA

Duração -: 1(uma)  aulas

PRÉ– REQUESITO DESENVOLVIDO PELOS ALUNOS:

Manuseio de dicionários, noções para produção de texto de forma coaborativa, revistas, internet livros etc.

Objetivos:

·         Fala sobre o assédio moral;

·         Elaboração um texto coletivo sobre o assédio moral;

·         Compreender a igualdade entre a pessoa

·         Ter noção sobre hipertexto e hiperlink;

·         Transformar o texto em um hipertexto;

Desenvolvimento

·         Introduzir uma conversa informal onde os alunos falem  o que entendem sobre  assédio moral. Ouvir sua postura   e definir coletivamente conceitos sobre assédio moral.

·          Dividir os alunos em grupos, para que pesquise  sobre assédio. E que também crie suas próprias definições.

·         Levar os alunos na sala de multimídia e explicar com definir, conceitos de hipertexto e hiperlink, navegando nas páginas de internet.

Recursos

·         Dicionário

·         Folhas

·         Lápis e borracha

·         Computador

·         Data show e telão

·         Humano

·         Professor orientador

Avaliação

·         O professor devera observar a participação dos alunos e sua colaboração para a produção coletiva.

·         Orientação para que os alunos possa navegar na internet, para produzirem  seu hipertexto

·         Avaliar o aluno através de observação da construção de seus trabalhos.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Hipertexto como Linguagem


           O impacto das tecnologias nessa construção da sociedade altera totalmente a maneira com que nos relacionamos e nos organizamos perante a informação e seu manuseio.  Vivemos hoje uma era “informático-midiática”, onde coexistem antigas e novas formas de ler, escrever, pensar e aprender. Estamos em transição, em constante transformação e construção da sociedade e do conhecimento humano.

                  E essas transformações ocorrem cada vez mais rápidas em decorrência da evolução tecnológica e do crescente volume de informação que circula entre as pessoas. É como se vivêssemos um, ou vários séculos, em apenas uma década.
                  Convivemos hoje, com novas possibilidades de combinações entre as linguagens, além de novas formas de linguagens não-verbais. Como toda linguagem está ligada à percepção, os meios híbridos, ao promoverem o encontro dessas linguagens, estimulam uma mudança em nossa percepção, alterando assim a posição relativa de nossos sentidos. É através dessa hibridização que, num mesmo espaço, pensamento e linguagem interagem e são explícitos. Riffaterre sustenta que o hipertexto é a forma extremada de todas as possibilidades de linguagem.